Nota do Sindppen-RN
NOTA: O Sindppen-RN presta total solidariedade à policial penal Vilma Batista, presidente licenciada do sindicato, e ao policial penal do complexo de Alcaçuz, que foram alvo de um plano de execução por parte do crime organizado. Lamentavelmente, um dos bandidos envolvidos no planejamento da morte dos PPs foi beneficiado com progressão de regime e, pior que isso, conseguiu romper a tornozeleira eletrônica que usava, estando agora livre.
Esse fato estarrecedor só reforça a inversão de valores em nossa sociedade. Os policiais que lutam diariamente e têm a vida ameaçada não são protegidos pelo Estado e não recebem nenhum tipo de apoio ou atenção do Governo ou da Justiça. Em contrapartida, os criminosos são beneficiados com leis brandas e com uma política de desencarceramento que só privilegia quem vive no mundo do crime amedrontando o trabalhador cidadão comum.
O preso que planejou a execução de Vilma Batista e de outro PP não recebeu nenhum tipo de sanção, processo ou punição por tramar atentado contra servidores públicos do Estado. Ao contrário disso, ele foi beneficiado e “premiado” com o semiaberto.
Mesmo com o juiz de execução penal, Henrique Baltazar, indeferindo o pedido de progressão de regime, o Tribunal de Justiça do RN, através do desembargador Glauber Rego, concedeu o direito e liberou o criminoso com uso de tornozeleira eletrônica. Não custou muito, porém, para que o apenado rompesse o dispositivo e passasse novamente a viver sem nenhum tipo de controle ou monitoramento do Estado.
Ou seja, mais um criminoso de alta periculosidade e com poder aquisitivo de facção criminosa está solto para praticar seus delitos.
O Sindppen-RN lamenta, com perplexidade, tal situação. Mais uma vez, a diretoria do sindicato, em nome de todos os Policiais Penais, externa seu apoio a luta de Vilma Batista, uma mulher pioneira em defesa da Segurança Pública e da categoria que representa, tendo sido peça fundamental na aprovação da Polícia Penal, assim como da criação da Secretaria da Administração Penitenciária do RN.
Sem nenhum reconhecimento do Estado e, principalmente, sem nenhum respaldo ou proteção, Vilma tem sua vida em risco, mas não se cala e nem abaixa a cabeça para o crime organizado e seus tentáculos. Seguimos firmes com ela, nessa luta por uma sociedade mais justa e segura para as pessoas dignas e honradas.
Diretoria do Sindppen-RN
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