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Sindasp-RN participa de apresentação do Governo sobre recursos financeiros


O Sindasp-RN esteve presente, nesta terça-feira (12), da reunião do Fórum de Servidores com o Governo do RN, na qual foi apresentado um planejamento sobre os recursos extraordinários previstos para o Estado e detalhamento das ações que têm sido feitas para reverter a crise financeira.

O Governo mais uma vez garantiu que os recursos da antecipação dos royalties serão aplicados no Fundo Previdenciário e, em seguida, sacado para pagamento dos servidores. Além disso, elencou outras medidas que estão sendo adotadas.

"A gente enxergar com bom olhos a transparência do Governo, no que diz respeito a essa transparência financeira. Eles nos apresentaram os passos que estão sendo dados e as metas a serem alcançadas. Apesar disso, não houve ainda definição do calendário de pagamento, pois isso só poderá ser feito após a realização do pregão com os bancos para antecipação dos royalties", comenta Vilma Batista, presidente do Sindasp-RN.


De acordo com ela, o Governo informou que, até a próxima semana, vai anunciar a data do pregão dos royalties. Após esse pregão, serão cinco dias para entrada dos recursos. O Governo do Rio Grande do Norte espera obter pelo menos R$ 315 milhões com essa transação, podendo chegar a R$ 400 milhões. A partir de então haverá a definição dos pagamentos em ordem cronológica.

"É frustrante para o servidor sair dessa reunião sem uma definição de datas, mas, por outro lado, temos uma perspectivas real de entrada desses recursos antecipação dos royalties. Sabemos que eles não serão suficientes para o pagamento da dívida com os servidores, porém, foi nos informado que o Governo atua em outras frentes, como a venda da conta do Estado e negociações com o Governo Federal para trazer outros recursos", completa Vilma Batista.

O Fórum dos Servidores também pediu ao Governo que apresentasse o perfil das despesas do Estado. "Apesar da transparência que tem sido usada, nós queremos saber a destinação das despesas para que possamos cobrar o máximo de economia possível até que toda a dívida com os servidores seja quitada".

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